Beleza Saúde | 23/05/2018 | 225 visualizações
Que a pele do bebê é muito mais delicada que a de um adulto, dá para perceber com um simples carinho. Mas aí vão algumas curiosidades que talvez você não saiba: ela é bem mais fina (tem menos da metade da espessura da nossa), possui pH neutro (enquanto a pele dos adultos é mais ácida) e produz menos sebo.
Esses fatores afetam sua resistência a agentes externos, exigindo cuidados: “Nos bebês, a imaturidade da barreira epidérmica reduz significativamente a defesa e eleva a suscetibilidade à toxicidade por absorção de elementos químicos”, afirma a dermatologista Nathália Albuquerque, da clínica pediátrica Espaço Descomplicado, em São Paulo. “Além disso, há uma maior relação entre superfície e volume corporal. Então, quando um produto é aplicado no bebê, isso representa uma maior área de contato e, portanto, maior absorção.”
Sabendo disso, fica fácil entender por que é tão importante escolher criteriosamente os cosméticos usados nessa fase e os benefícios que podem ser obtidos com as opções genuinamente naturais. “O risco de reações alérgicas, dermatites de contato e outros problemas de saúde a longo prazo é menor quando comparado ao de produtos sintéticos”, afirma a dermatologista.
É o caso dos produtos da Weleda, marca pioneira no desenvolvimento de cosméticos que contam com ingredientes naturais e que vêm, em sua maioria, da agricultura orgânica e biodinâmica e da colheita silvestre controlada. Para bebês, há uma linha completa de higiene, com itens como creme para prevenção de assaduras, shampoo, gel dental e óleo vegetal para massagem. Todos contêm o extrato de uma planta medicinal, a calêndula, como principal ativo.
“A calêndula é usada num leque muito amplo de situações. Na diluição correta, ela traz benefícios imensos para a proteção da pele, graças a seu poder de cicatrização e de higienização”, afirma a pediatra e homeopata Afra Humberto Peixeiro. Como as fórmulas são feitas apenas com ingredientes naturais, o benefício se estende também ao meio ambiente, que não sofre com a poluição. O foco em sustentabilidade e saúde traduz o pioneirismo da Weleda, que nasceu como um pequeno laboratório farmacêutico na Suíça, em 1921, e hoje é líder mundial quando se fala em cosméticos naturais com ingredientes orgânicos.
Como identificar?
Como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não estabelece regulamentação específica para o setor, a dica é ficar atento ao rótulo e aos selos emitidos por certificadoras renomadas, como a europeia Natrue e a brasileira IBD.
“O IBD, por exemplo, só aprova produtos formulados, o máximo possível, com ingredientes naturais e orgânicos e cujas propriedades originais foram preservadas durante a fabricação. Corantes, fragrâncias e conservantes sintéticos são proibidos, assim como derivados de petróleo”, afirma Alexandre Harkaly, diretor executivo do IBD.
Outra exigência é que o produto cause o menor impacto possível no ambiente. Afinal, a forma como consumimos tem impacto direto sobre os recursos do planeta, e precisamos cuidar bem dele também.
Fonte: Revista Crescer
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